Babuszka Santa Escrava Anastácia
Acrílica sobre tela - 90x60 cm
Dentro
da 16ª Semana Nacional de Museus, este trabalho faz parte da exposição coletiva ”A Contribuição Histórica
da Mulher Negra no Brasil”, no Espaço Cultural IPO. A mostra
busca resgatar esta memória cultural que enriquece há séculos a
expressão negra, e será inaugurada durante a semana de museus,
celebrando o dia internacional do Museu em 18/05, permanecendo por 30
dias.
Serviço:
Exposição
“A Contribuição Histórica da Mulher Negra no Brasil”
De:
13/05 a 14/06/2018 - Horário Livre
Local:
Espaço Cultural IPO
Endereço:
Rua Goiás, 60 - Água Verde
Térreo
41
– 3314-1500
Curitiba-PR
Entrada
franca
Sobre a Escrava Anastácia
Dentro
de sua assinatura artística, as tradicionais matriochkas e
Babuchkas, o artista retrata um ícone da fé e da cultura
afro-brasileira.
Cultuada
como santa e heroína, a escrava Anastácia é considerada uma das
mais importantes personalidades religiosas negras da história
escravista do Brasil. Sua existência foi um combinação de luta
com bravura, resistência, doçura, beleza e fé. Em versões
populares e antigas escritas ou registros, narram sobre uma bela
mulher negra de olhos azuis, que não cedeu aos apelos sexuais de seu
senhor e, por isso, foi estuprada e recebeu a mordaça de folha de
flandres e a gargantilha de ferro. Anastácia nasceu em 12 de maio
de 1740, viveu na Bahia e em Minas Gerais e foi levada ao Rio de
Janeiro, sua data e local de morte são incertos, mas sabe-se que
seus restos mortais encontram-se na Igreja do Rosário no centro da
capital fluminense. A luta de Anastácia contra a escravidão e
assédios transformou-se em exemplo e até hoje sua força inspira a
fé de milhares de devotos que comemoram seu dia em 12 de maio.